
O PRÍNCIPE DA DINAMARCA
“O Príncipe da Dinamarca” parte da bela cena dos coveiros em Hamlet para lançar um olhar sobre a história do príncipe da Dinamarca sob o ponto de vista dos bobos da corte, tão presentes na obra de Shakespeare.
Este olhar nos interessa na medida em que o bobo é ascendente direto do
palhaço, cuja linguagem e raciocínio utilizamos em nossos espetáculos.
A alusão à caveira é devido à presença nesta forma inusitada do bobo em Hamlet. Talvez seja o único bobo que mesmo depois de morto ainda cumpre uma de suas missões, que é a de provocar a reflexão.
"Não há nada mais reverente a Shakespeare do que montar seu Hamlet, que afinal tem uma peça dentro da peça, com esse vigor cênico, essa ousadia dramatúrgica e essa renovação de linguagem. ... Desafiando-se a apresentar o atormentado príncipe Hamlet à garotada, Brandini superou-se em criatividade, graça, escolha de linguagens e eficiência narrativa.”
Dib Carneiro Neto – Critico e Jornalista sobre “O Príncipe da Dinamarca”.
![]() | ![]() |
---|---|
![]() | ![]() |
![]() |
FICHA TÉCNICA
Texto e Direção: Angelo Brandini
Elenco:
Anderson Spada – Hamlet
Christiane Galvan – Ofélia
David Taiyu – Claudio
Wesley Salatiel – Laertes
Layla Ruiz – Polonio e Coveiro
Val Pires – Coveiro
Composição e Direção Musical: Fernando Escrich
Assistente Direção: Suzana Aragão
Figurinos: Christiane Galvan
Cenário: Angelo Brandini e Bira Nogueira
Iluminação: Lígia Chaim
Adereços: Bira Nogueira
Assistente de Produção: Marina Mioni